Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão do pecado. (“Mas
damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado,
agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos
ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos
nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de
partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente
com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma
importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem
natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas
lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo
5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados
comprova-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem
entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos
poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo
minando as forças, afastando o homem do Senhor.
A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida do crente, ela é sinônima de libertação (Ex
12:17, 42; Dt 16.3) entende-se também como início de novos rumos, da
nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus.
Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23), a
observação pelos filhos de Deus deve ser contínua (Ex 12.28,50), a
exemplo do Senhor Jesus, que junto a seus discípulos a comeu (Mt
26,17-20).
Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do
diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação ao mover
libertador de Deus (páscoa), o inimigo apresentou à igreja uma série de
costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e
incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate!
Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são
várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para
louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam
eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar
um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e
outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o
cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição
extremamente viva no meio de muitas denominações.
Igreja do
Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e
permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do
lar” (Is 31.7) e objetos amaldiçoados; para que haja paz no meio do
arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do
Senhor Deus.
Como comemorar a Páscoa do Senhor?
“Este
dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR;
nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Ex 12.14
A
igreja na qual sirvo o Senhor, foi instruída por Ele a comer à páscoa
nos termos descritos por Moisés em Êxodo 12. Amado, você que é um líder
do Senhor nesta terra é tempo de tirar os fardos da sabedoria de sobre
os ombros e colocar-se em exclusiva sintonia com o Espírito de Deus,
ouvindo a Sua vontade, materializando-a. Prepare o cordeiro, assado com
ervas amargas e reunidos na presença do Senhor, coma para a honra e
glória de nosso Deus.
“O cordeiro será sem defeito, macho
de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito... naquela noite,
comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a
comerão... Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas
casas... Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações,
comereis pães asmos.” Ex 12.5,8,19 e 20
E assim é feito
em nosso meio. Um cordeiro é preparado, assado no fogo e comido com
pães asmos e ervas. Oh graças! É a exteriorização de nossa alegria, de
nosso amor pelo Senhor Jesus Cristo. Que nos amou primeiro e deu-Se em
sacrifício por nós.
Alguns aspectos que devem ser observados na celebração desta páscoa:
a) Purificação:
“Porque
havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os
levitas estavam encarregados de imolar os cordeiros da Páscoa por todo
aquele que não estava limpo, para o santificarem ao SENHOR.” 2Cr 30.17 (veja também: Jo 11.55):
A
santificação e purificação da vida é uma ordem, que deve ser observada
por todos. Seja sacerdotes (pastores e autoridades da igreja) ou a
congregação. Era preciso estar limpo para participar da celebração e
comer do cordeiro pascal. O Impuro jamais participava da mesa. A
preparação requerida era muito séria, incluía: orações, jejuns e outras
formas de purificação. Santificação é uma palavra quase em desuso no
meio cristão. Notadamente, a igreja tem andado de mãos dadas com o
mundo, afinal tudo é natural e normal, costumes e práticas são adaptadas
e inserida. Infelizmente, a Palavra de Deus é encaixada nas muitas
doutrinas, moldada segundo o interesse de casa denominação. Quando, a
ordem correta, seria, encaixar-se na Palavra santa.
“Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Lv 20:7
“Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pd 1:16
b) Excluíam o fermento:
“...não
comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos... Fermento não
se achará contigo por sete dias, em todo o teu território...” Dt 16.3,4 (veja também: Ex 12.19,20)
Nesta
fase preparatória, de purificação, o fermento era totalmente excluído
da alimentação, devido a sua significação (pecado). É perfeitamente
válida esta palavra e na semana que antecede a esta tão importante
celebração, todos os produtos que levam fermento em sua composição são
excluídos da dieta diária. É provável que você questione tal
posicionamento, talvez até evocando o fato de não mais estarmos sujeitos
à lei. Não o julgo, de forma alguma. Eu aprendi do Senhor que a fé é
primordial. Se você crer que Deus fala em tua igreja, não há porque
questionar a vontade dEle. E assim tenho agido e nestas coisas, tenho
visto o poder do Eterno.
c) Ofertar:
“Fala
aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos
dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da
vossa messe ao sacerdote.” Lv 23.10,14
Quando os
israelitas iam comer a páscoa, era costume trazer uma oferta ao Senhor,
naquela época geralmente produtos da terra. Trazer oferta voluntária ao
Senhor ainda precisa ser praticado. Mas, além da oferta material, seja
você uma oferta viva ao Senhor, entregando-se como instrumento, santo,
puro e cheio do Espírito Santo nas mãos do Senhor, para que Ele o use
segundo o seu querer.
O diabo ao longo dos séculos vem travando
uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas
as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em
algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e
vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm
olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação
à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal
tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de
meios “inofensivos” e com grande apelo visual e emocional (ovos e
coelhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar
isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.
Embora
o nome "Páscoa" semanticamente derive do termo “Pessach” (do hebraico
‘passagem’), a festa cristã da Páscoa está muito longe do Pessach
descrito na Bíblia. Apenas para facilitar a identificação, chamaremos
de “Páscoa romana” a festa cristã, e manteremos o nome “Pessach” para o
festival bíblico. O objetivo deste artigo é verificar se a “Páscoa”
cristã é uma festa aprovada pelo Eterno Deus das Escrituras/Bíblia.
1 – ORIGEM DA PÁSCOA ROMANA
Sabemos
que atualmente a “Páscoa romana” sofre alterações a cada ano. Tal
fenômeno é explicado assim, em Schaff-Herzog Ency. O conhecimento
religioso, Vol. 2, p. 682:
“A presente variação de tempo foi
estabelecida pelo Romanismo primitivo misturado com um festival pagão
muito antigo da primavera para a deusa da primavera. Esta data foi
fixada no domingo imediatamente após o 14º dia da lua pascal que
aconteceu sobre ou primeiramente após o equinócio vernal.”
No
Concílio de Nicéia, mais uma vez vemos Roma adulterando as datas das
Festas do Eterno Deus de Israel, para se distanciarem dos judeus, e
coincidirem com os cultos aos deuses venerados pelo rei Constantino e
sua turma.
2 – A “DEUSA” DA PRIMAVERA
A
Babilônia "rainha dos céus," Semeramis, esposa de Nimrod, é a
precursora de uma série de “divindades” de diferentes culturas: Astarte e
da Vênus dos gregos, Juno do latin, Ashtoreth dos Sidonianos, Ishtar
dos Babilônios, e de Eostre, deusa da primavera, dos primitivos
Anglo-Saxões. Os druidas possuíam festivais religiosos em sua honra e ao
deus-sol em Abril, chamando de a “Easter Monath”. É desta expressão que
vem a palavra “Pascoa”, que vergonhosamente foi colocada como tradução
de “Pessach” em algumas traduções populares da Bíblia para o Inglês
chama-se ‘Easter’ (como a King James, por exemplo).
A deusa
Ishtar, ou Eostre, foi adorada como sendo a deusa do amor e da
fertilidade, e como a vida da natureza. Na mitologia babilônica esta "
rainha dos céus " foi adorada como a deusa do impulso sexual. Na
Enciclopédia Hastings de Ética Religiosa, p. 117, nós lemos sobre essas "
antigas páscoas":
“Um banquete de primavera com celebração,
festa. Estas ocasiões eram marcadas com uma grande liberação sexual.”
Esta é a maligna adoração fálica à qual o Eterno Deus de Israel se
refere em Isaias 57:5-8 e Ezequiel 16:17. Os " bosques" mencionados como
os "lugares altos" onde Israel freqüentemente se prostituia em
idolatria (Salmos 106:28-39) eram as imagens e os lugares onde
aconteciam esses festivais para a "rainha dos céus”. A palavra "
bosques," encontrada quarenta vezes na versão King James em inglês vem
da palavra hebraica “asherah” e é associada sempre com a adoração de
Astarote, aliás Ishtar, Eostre, Easter, a deusa da primavera.
3 – ORIGEM DA “QUARESMA”
A
chamada "quaresma” é uma prática de origem puramente babilônica. No
inglês, esta época é chamada de “Lent Season”, e vem da palavra saxônica
"Lenct", significando "primavera. " As religiões pagãs primitivas do
México também comemoram quarenta dias em abril. A origem desta
comemoração está nos quarenta dias no equinócio vernal em Abril,
celebrados pelos adoradores do demônio do Curdistão, em honra ao
deus-sol. Esta prática foi trazida da Babilônia em 2000 AC. Sua origem
está no “lamento por” Tamuz. O deus-pagão Tamuz era supostamente a
reencarnação do marido de Ishtar/Semíramis, chamado Nimrode. Na
primavera, celebrava-se o renascimento dos mortos. Era um tempo de
lamentação seguido por um dia de alegria. O Eterno Deus condenou Israel
por tomar parte nessa celebração como vemos em Ezequiel. 8:13-14: Ele
me disse, " Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. "
Então trouxe-me à porta da casa do SENHOR que estava para o norte, e
estavam ali mulheres sentadas chorando a Tamuz.
4 - COSTUMES MODERNOS DE PÁSCOA
Uma
boa pergunta: que conexão tem colombas pascais, ovos, coelhos e roupas
novas com a ressurreição de Yeshua HaMashiach/Jesus o Messias?
Obviamente que a resposta é: Absolutamente nada! A origem moderna da
"Colomba pascal", um bolo feito em forma de cruz, é suficientemente
explicada em Jer. 7:18; 44:17-19:
“As crianças recolhem a
madeira e os pais acendem o fogo e as mulheres preparão sua massa de
pão, para fazer bolos à rainha dos céus e para derramar as oferendas de
bebida a outros deuses, isto eles fazem para provocar Minha ira, diz o
SENHOR”
A ira de DEUS está certamente sendo provocada quando os
que se dizem seus seguidores praticam costumes pagãos em relação à
ressurreição de Seu filho amado Jesus Cristo.
4.1 – OVOS DE CHOCOLATE
O
costume de dar ovos em Abril provavelmente vem da teologia e dos
costumes encontrados entre os egípcios, persas, gauleses, gregos e
romanos, entre os quais o ovo era um símbolo do universo — o trabalho do
ser supremo. Tingir os ovos pode ser proveniente dos Chineses. Os ovos
eram o símbolo sacrificial dos druidas. Roma, mais uma vez fazendo
adições à Palavra do Eterno, consagrou o ovo como sendo o símbolo da
ressurreição do Messias. O papa Paulo V ensinou os povos a orar a
seguinte abominável “oração” na “Páscoa romana”: “Abençoa Senhor, nós te
pedimos, a criatura deste ovo, que possa se transformar em sustento
completo aos teus servos, que comem em memória do nosso Senhor Jesus
Cristo.”
Os antigos babilônios acreditavam que um ovo caiu do
céu no rio de Eufrates e os peixes o rolaram à costa onde as pombas o
fizeram chocar e de onde saiu "a rainha dos céus", Ishtar. Desta forma, o
ovo transformou-se num símbolo de Ishtar, deusa muito adorada pelos
antigos, e é usado hoje por cristãos que a chamam ‘ a mãe de Deus’,
enganados e iludidos pensam que estão celebrando uma festa santa! Não é
à toa que as Escrituras dizem que Satanás se transforma até em anjo de
luz quando se trata de tentar enganar as pessoas!
5 – O COELHO
A
moda do coelho na Páscoa pode ter sua origem num paganismo antigo
originário da região onde hoje fica a Alemanha. Às crianças eram dito
que se fossem boas, um coelho branco colocaria dentro de suas casas
enquanto elas estivessem dormindo, e em segredo, o maior número de
lindos ovos coloridos, em cantos ímpares da casa. Assim, aparentemente
teve inicio a inocente "caça aos ovos de Páscoa" das crianças. O coelho,
para os antigos, era um símbolo da lua (a ligação entre o sol Venus ou
Ishtar), ele que é um animal noturno. A lebre é o único coelho que nasce
com seus olhos abertos. A palavra egipcia para lebre é "un", que
significa " abrir ". Assim a lebre foi associada com a abertura de uma
estação nova, a primavera, em Abril, no equinócio vernal. As lebres e os
ovos eram também usados como simbolismo no Egito na abertura de seu ano
novo, em que os ovos eram quebrados cerimonialmente.
6 – MISSA DO GALO
Por
fim, e os serviços religiosos ao nascer do sol na “Páscoa romana”? Ser
condenação divina ? á que Deus aprova? Vejamos o que diz a Bíblia.
Quando Israel desejou fazer "serviços ao nascer do sol", o Eterno Deus
expressou Sua desaprovação em Ezequiel. 8:15-18:
" Ainda
tornarás a ver maiores abominações, que estas que fazem. ". E levou-me
para o átrio interior da casa de DEUS, e eis que estavam à entrada do
Templo de DEUS, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco
homens, de costas para o Templo de DEUS, e com os rostos para o oriente;
e eles, virados para o oriente adoravam o sol...... ainda que me gritem
aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei.”
Lendo
isto na Bíblia e sabendo que o deus-sol, Ba’al, ou Tamuz, o "
marido-filho " de Semíramis (Ishtar) e o seu culto idólatra estão por
trás do princípio da adoração a praticamente todos os deuses pagãos, o
seguidor sincero de DEUS não pode tomar nenhuma parte em rituais de
“Páscoa” feitos por um mundo que rejeita o Messias/Jesus, pois o Eterno
Deus nos proibiu de misturarmos sagrado com profano, e sabemos sem
sombra de dúvida da origem pagã desses costumes:
"não tenha
comunhão alguma com os trabalhos infrutíferos da escuridão, mas antes
reprove-os . " (Ef. 5:11). A Bíblia nos lembra:
"Não seguirás
uma multidão para fazeres o mal;" (Êxodo 23:2). E o próprio Jesus disse:
"porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação"
(Lucas 16:15). Lembremo-nos das palavras de Paulo, de que não devemos
misturar o que é pagão às coisas de Deus: "Não vos prendais a um jugo
desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a
injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há
entre o Messias e Belial/demonio? ou que parte tem o crente com o
incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com demônios? Pois nós
somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre
eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." (2
Coríntios 6:14-16)
E ainda : "E não vos conformeis a este
mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
(Romanos 12:2)
Ed Stevens e James Trimm
www casaisrael.com
Segundo
o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto
como uma profecia de João Batista, no Evangelho de João: "Eis o
Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29) e uma
constatação de Paulo "Purificai-vos do velho fermento, para que sejais
massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi
imolado." (1Co 5:7).
Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos
cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e
libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte
exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a
aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no
sangue do próprio Jesus imolado.
Como Jesus ressuscitou num
Domingo, surgiu a prática de os Cristãos se reunirem aos domingos
(literalmente, Dia do Senhor), e não aos sábados, como fazem os judeus (sabbath).
Origem dos Símbolos da Páscoa
É
sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos
ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o
coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de
primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às
celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos
germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e armênios tinham o
hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.
Ishtar
tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da
fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas
corporais.
Um ritual importante ocorria no equinócio da
primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da
fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este
ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio
depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada
de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos
de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre
o equinócio da primavera.
Ovo de Páscoa
O hábito de
dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de
chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha
para celebrar a data.
A tradição de presentear com ovos - de
verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas
de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de
natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.
Os
chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos
uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los
coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.
Mas os ovos não eram
para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da
vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a
Idade Média entre os povos pagãos da Europa.
Eles celebravam
Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um
ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade,
pulando alegremente ao redor de seus pés.
Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa,
que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado
em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos
(geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras
religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
Na Inglaterra
do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I
(900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos
banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é
difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.
Foram
necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros
franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que
aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então
recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do
golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações
Maia e Asteca. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à
criação por causa de sua grande prole.
A data da Páscoa Cristã
A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325.
Assim,
a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da
Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no
Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25
de Abril.
A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é
bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido
explicitamente indicado.
Essa decisão não foi sem discussão.
Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs
do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam
que devia ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de
Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo.
Cálculo
Como
o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa cristã passa a ser móvel
no calendário cristão, assim como as demais datas referentes a Páscoa,
tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas
Ortodoxas:
A Páscoa é um feriado móvel que serve de referência
para outras datas. É calculado como sendo o primeiro domingo após a lua
cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o
equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de
março e 25 de abril.
As datas móveis que dependem da Páscoa são:
1) Terça-feira de Carnaval - quarenta e sete dias antes da Páscoa
(A Terça-feira gorda (ou Mardi Gras, em francês) é o dia que precede a quarta-feira de cinzas. Por extensão é um sinônimo de Carnaval.
A
terça-feira gorda se tornou o dia em que os cristãos se despediam da
carne, pois, nos quarenta dias seguintes, tinham de jejuar, fazer
penitência e não podiam comer carne. Tudo isso em preparação à Páscoa.)
2) Quaresma - Inicia na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos:
(A Quaresma
é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja
Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a
grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são
convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática
do jejum, da esmola e da oração.
Começa na Quarta-feira de Cinzas e
termina na tarde de quinta-feira santa, antes a Missa da Ceia do Senhor,
que inicia o Tríduo Pascal. Ao longo deste período, sobretudo na
liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo
de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.
A
Quaresma dura 47 dias, embora para o calendário litúrgico os domingos
não contem, perfazendo então 40 dias. A duração da Quaresma está baseada
no simbolismo do número quarenta na Bíblia que significa provação.
Nesta, fala-se dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de
peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e
de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto
antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos
judeus no Egito.
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho
proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a
oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas
em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou
seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a
humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se
aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a
caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.)
3) Sexta-feira Santa - a sexta-feira imediatamente anterior:
(A
Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é a Sexta-feira antes do
Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento,
paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de
diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição
de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário
hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a
morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume
judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à
sexta-feira como dia da morte de Cristo.)
4) Sábado da Solene Vigília Pascal - o sábado de véspera
(O
Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa
no calendário de feriados religiosos do calendário Cristão. Nas
Filipinas, uma nação notoriamente católica, este dia se chama de Sábado
Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.
Na
tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois neste
dia, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As
únicas celebrações litúrgicas deste dia são as que fazem parte da
Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer
outro sacramento, exceto o da Confissão. São permitidas as exéquias, mas
sem celebração da missa. A distribuição da comunhão eucarística só é
permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.)
5) Pentecostes - o oitavo domingo após a Páscoa
(Pentecostes
é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira
vez, à espera do Espírito Santo, inspirador de todos os seus trabalhos
na Igreja. No Cenáculo, desde a sua fundação, a comunidade cristã aí se
reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor
em Cristo. Atualmente o 50º dia após a Páscoa é considerado pelos
cristãos o dia de Pentecostes.)
6) Corpus Christi ou Corpo de Deus - a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes.
(Corpus Christi (latim para Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença de Cristo na Eucaristia.
É
realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade ou
Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de
comparecimento obrigatório assistir à Missa neste dia, na forma
estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.)
Tópicos compilados de: wikipedia. org
Palavra de Elias R. Oliveira
Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão do pecado. (“Mas
damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado,
agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos
ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos
nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de
partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente
com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma
importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem
natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas
lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo
5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados
comprova-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem
entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos
poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo
minando as forças, afastando o homem do Senhor.
A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida do crente, ela é sinônima de libertação (Ex
12:17, 42; Dt 16.3) entende-se também como início de novos rumos, da
nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus.
Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23), a
observação pelos filhos de Deus deve ser contínua (Ex 12.28,50), a
exemplo do Senhor Jesus, que junto a seus discípulos a comeu (Mt
26,17-20).
Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do
diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação ao mover
libertador de Deus (páscoa), o inimigo apresentou à igreja uma série de
costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e
incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate!
Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são
várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para
louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam
eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar
um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e
outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o
cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição
extremamente viva no meio de muitas denominações.
Igreja do
Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e
permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do
lar” (Is 31.7) e objetos amaldiçoados; para que haja paz no meio do
arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do
Senhor Deus.
O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta
extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas
armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas
oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem;
outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos”
(espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação à
páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal
tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de
meios “inofensivos” e com grande apelo visual e emocional (ovos e
coelhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar
isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.
Feliz Páscoa do Senhor Jesus!